quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Anos Iniciais do Ensino Fundamental


A Lei 11.274/2006, vem para atender a demanda de crianças que não encontravam vagas nas instituições de educação infantil da rede pública e não podiam arcar com o custo da educação privada, garantindo a essas crianças o acesso aos seis anos, pois este acesso agora é amparado pela lei e será obrigatório e não mais opcional.
Mas será que é somente o acesso que a lei quer garantir?
Penso que não, o Brasil precisa alcançar metas na educação, isso justifica as "Provinhas Brasil",cujo os resultados dessas provas comparando -as com a média dos países desenvolvidos , não atingiram as metas necessárias do IDEB/Brasil ,então o que precisa ser feito?
Garantir a obrigatoriedade do acesso aos seis anos no Ensino Fundamental, pois com esta medida amplia o tempo que a criança estará em contato com práticas de leitura e escrita, minimiza as desigualdes de oportunidades, considerando que anterior a esta lei muitas crianças só entravam na escola aos sete anos, e oportuniza aos professores rediscutir as práticas educativas e diretrizes pedagógicas para comtemplar estes alunos assegurando-lhes uma educação lúdica pedagógica, respeitando e assegurando-lhes viver seu tempo de infância.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Educação ao longo da vida...




A série Educação ao longo da vida, nos remete a refletir sobre os sistemas educacionais para adultos suas ideologias, práticas e políticas públicas.
Neste ano será realizado em Belém do Pará/Brasil, VI CONFINTEA (Conferêrencia Internacional de Educação de Jovens e Adultos), que visa debater e definir políticas públicas sobre Educação de jovens e adultos como prioridade social; pois como relata Ivanilde Apoluceno de Oliveira "Não há prioridade na educação de jovens e adultos porque a prioridade são as crianças, pois são vistas como uma perspectiva de futuro".
A Educação de jovens e adultos possibilita aos indivíduos que por vários motivos interromperam seus estudos uma nova possibilidade, um novo início do processo de formação, humana, técnica e de exercício da cidadania.
O desafio é criar propostas pedagógicas que superem as limitações do aluno jovem, adulto e idoso para que além do acesso ele permaneça na "escola" atingindo suas metas.
O currículo precisa ser repensado, no sentido de valorizar as práticas sociais do adulto, conteúdos que tenham ligação direta com sua experiência de vida, atendendo seus interesses em espaços físicos independentes da escola mas também na escola.
É urgente refletir sobre a formação de professores para atuar com esta diversidade, de pessoas comprometidas que buscam na educação ao longo da vida possibilidades de mudança da situação que se encontra, algumas pessoas buscam alfabetizar-se para tirar a carteira de motorista, outras para melhorar de emprego e outras para sentir-se parte integrante de uma sociedade que exclue os que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos em tempo hábil de escolarização formal.
A educação ao longo da vida é a oportunidade de revalorizar a vida, seja buscando a escola formal, projetos sociais ou novos projetos de vida, pois sempre é tempo de aprender.
Autores: Professor Fabio Padilha e Professora Marcia do Prado.


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cotidiano, Imagens e Narrativas



O que nos faz brasileiros são as nossas matrizes, sejam elas africanas, indigenas ou européias, a nossa identidade é formada pelas narrativas de nossa cultura. Estas narrativas são manifestadas na linguagem oral e escrita e vão tecendo a memória do que somos, vivemos e interagimos nos espaços em que convivemos.

As narrativas revelam as nossas experiências, pontos de vista, sonhos... e vão além, para terem sentido precisam ser compartilhadas.Por isso nos tormamos sujeitos ideológicos, construímos a nossa identidade na interação com o outro.

E deixo a vocês o questionamento, do qual estou refletindo e ainda não encontrei a resposta: " Somos o que narramos ou narramos o que somos? "

Um grande abraço,

Marcia

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cotidiano, Imagens e Narrativas.




Narrativas de nossa experiência...

Ao chegarmos no Curso Salto para o Futuro, no dia 24 de junho, a nossa Orientadora Juraci relatou sua proposta de trabalho, desafiando os cursistas a fazerem um livro digital narrando suas experiências cotidianas.
E agora? O que fazer? Se descabalar? Chorar? Sair correndo? Não, não . Vamos trabalhar porque com a prof. chantagem não rola. Então mãos à obra, o que temos? Três pessoas, um computador e muitas histórias.
Iniciamos trocando idéias e conhecendo um pouco do cotidiano uma da outra, chegamos a algo comum: O nosso dia a dia como professora...
Buscamos imagens que ilustrassem o nosso cotidiano e criamos uma apresentação eletrônica narrando a nossa história.
Querem conferir a nossa apresentação solicitem através do e-mail: profmarciadoprado@gmail.com, vera_arigony@yahoo.com.br ou professorajoelma@gmail.com
Abraços
Prof. Joelma Prof. Marcia e Prof. Vera.



quinta-feira, 18 de junho de 2009

A ARTE DE ILUSTRAR LIVROS PARA CRIANÇAS E JOVENS



Fundamentos e Técnicas da arte de ilustrar

Aspectos a considerar:

  • Historicamente a imagem visual veio antes da linguagem escrita;
  • A imagem é um veículo de comunicação compartilhado por todos e armazenado na mente de forma inconsciente;
  • Ser ilustrador não é somente um "hobby", agora é profissão técnica;
  • O leitor ao visualizar a imagem e o texto de um livro, vai sempre criar a sua versão pessoal para a história;
  • A técnica almejada para ilustar uma história é a mais adequada ao projeto, e não a mais "nobre".
  • A literatura é feita para um leitor multifacetado e não o ideal;
  • Imagem e texto precisam dialogar na página
" Interpretar uma imagem é ler com a alma..."

Cursistas: Katiana, Marcia, Marilis, Rafaella e Vera.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cultura Viva, Escola Viva

Todos sabemos que o universo da cultura brasileira é formado pela diversidade de sua formação, não devemos pensar que existe um modelo "padrão" de cultura a se seguir, as práticas das manifestações culturais revelam a forma de pensar de um povo através da arte, música e crenças. Cultura então neste contexto é o conjunto de ações culturais que eu protagonizo, agregando valores a identidade de um povo, revelando assim a minha identidade.
Cultura portanto, não é só conhecer as manifestações culturais de um povo, mas vivencia-lás , pois esta não é medida em diplomas, ela vai além , torna-se uma semente de sabedoria a ser compartilhada com as gerações futuras , faz-se necessário que as pessoas se encontrem para manterem suas tradições e apoiar-se neste compromisso social.
A escola é um espaço de representação da cultura, mas parece que precisamos deixar a nossa mochila cultural em casa para entrar na escola, o que precisamos aprender são somente os conteúdos ditos formais, aqueles que produzem conhecimento, e os que produzem valores devem ficar fora da escola?
O desafio maior está em entender a cultura além dos projetos pedagógicos, é necessário estudar a cultura no currículo escolar de forma integrada ao conhecimento, trazendo para o currículo manifestações da cultura local, promovendo ações culturais com o compromisso social de se conservar a identidade cultural local estando atento as múltiplas formas de conhecimento.
Aqui fica uma reflexão para nós enquanto seres humanos pensar sobre a nossa identidade e enquanto educadores pensar em um currículo vivo , que torne a escola um espaço onde a cultura e conhecimento se integrem em prol da construção de valores sociais e culturais.



quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cultura Urbana e Educação




Cultura Urbana e Educação...


Ao falar em cultura logo pensamos em teatro, bibliotecas, cinema; e as pessoas que utilizam esses espaços culturais são pessoas de cultura... Leitores que engano....
Vivenciamos no nosso dia a dia as mais belas e impressionantes expressões da cultura urbana, comunidades se organizam em ONG's visando divulgar sua cultura seja ela a dança. a música ou a arte.
A cultura de rua destaca-se na arte com o grafite, que diferencia-se do pichador, pela mensagem que deseja passar e os recursos utilizados como desenhos, cor, texturas é um verdadeiro mural artístico em espaços públicos.
Na música o Hip Hop surgiu nos anos 60 como forma de reação a cultura popular desta década, hoje o Rap, funk e o DJ levam muitas pessoas a manifestar caracterśiticas de sua comunidade.
A cultura de rua representa o momento em que estamos vivendo, ultrapassando as fronteiras simbólicas e fazendo com que todos sintam-se atores sociais na sua comunidade, em seu país.